quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Sem óculos, dessa vez!

Jung, falando de ISTP:

[...] Você evita julgar as pessoas baseando-se em valores pessoais, pois sente que a formação de opiniões e de decisões deve ser feita de uma maneira imparcial, isto é, baseando-se em fatos, e não em crenças ou em outros aspectos subjetivos. Não é de sua natureza estar ciente de como você afeta os outros; você também não presta atenção e até desconfia dos seus próprios sentimentos e tenta ignorá-los, pois tem dificuldade em distinguir suas reações emocionais de suas opiniões. Essa pode ser uma área problemática para você. Quando você se encontra em situações estressantes demais você pode acabar tendo ataques emocionais de raiva, ou num outro extremo, ficar totalmente tomado de emoções e de sentimentos que você se sente obrigado em compartilhar com as pessoas (e que geralmente acabam não soando muito bem). Se você não se sentir bem, você pode começar a se aventurar no mundo de opiniões baseadas em valores – uma área nada natural para pessoas como você – e vai ficar se julgando e se remoendo pela sua incapacidade de cumprir alguma tarefa. Dessa maneira, você abordará essa tarefa com um estado emocional abalado, esperando que o pior aconteça. Você é excelente em situações de crise. Pessoas como você geralmente são ótimos atletas, pois têm uma coordenação muito boa entre os olhos e o resto do corpo. São também muito responsáveis em acompanhar o andamento dos seus projetos e em acertar detalhes que estejam faltando ser acertados. Normalmente você não tem muitos problemas com a escola, já que você é uma pessoa introvertida e que pensa com a lógica. Você é quase sempre uma pessoa paciente, embora tenha uma tendência a ter seus momentos de explosão emocional, devido à sua falta de atenção com seus próprios sentimentos. Você tem várias habilidades naturais que o tornam uma pessoa ótima para lidar com diversos tipos de coisas. No entanto, você se encontrará mais feliz quando estiver focado em tarefas voltadas à ação e que necessitam de uma análise lógica delicada e de uma alta habilidade técnica. Você se orgulha da sua habilidade de tomar os passos certos nos momentos certos. Você é otimista, cheio de animação, leal aos seus semelhantes, de desejos simples, generoso, confiável, receptivo, e não quer tomar parte de maneira alguma em compromissos que possam te confinar, ou te “deixar preso”.
-

Legal, fiquei emocionada com umas coisas que aconteceram. O messenger me faz realmente feliz alguns dias. Não exatamente ele, mas as pessoas das janelinhas of course. E essa história de vestibular está subindo a minha cabeça. É muito infeliz mesmo ir tri bem numa prova e se ferrar na outra. Médias harmônicas não são nada meigas, ainda que justas.
Hoje foi tão silencioso o dia na psicóloga. Que bom que ela não arruinou meu dia cinza. Adoro dias cinzas. Eu estou pensando coisas aleatoriamente. Lembrei da era das covers de Bruna Surfistinha no Orkut. Não exatamente assim, mas era moda colocar sob fotos ou no profile algo como 'o doce veneno do escorpião'. E fazer cara de puta, claro. Que coisa chata.

Sabe, pessoas cool são muito chatas. As pop também. As uncool são piores ainda. Todo mundo tá um saco. Legal, eu tenho um 'óculos de vó' bem gordo e branco que tapa toda a minha cara. A Capricho deve estar fazendo vários editoriais de moda com isso enquanto os gatinhos adoram. Pura ironia. Eu já achei legal esse tipo de coisa. Achei mesmo. No duro (tri que continua infinitamente...). Só que né, ser original ou retrô ou o que for virou uma mania muito enjoativa. Que nem aquilo de tirar fotos, com a câmera na mão, acima da cabeça. Legal, eu também tenho uma em algum álbum. Isso não me fez mais feliz. Postei achando que mudaria minha vida, mas não mudou. Que droga essa gente usa? Eu também quero!
Na propaganda das 'musas-gladiadoras da música', da Pepsi, há um tempo atrás... por que raios colocaram a Pink! naquilo? A Britney chegou como a nova Sandy e se revelou uma gostoson
a. Depois decaiu, ok. A Beyoncé (sei lá como se escreve) tem seu valor... mas, poxa, colocar uma oxigenada de piercing no meio dessas aí não combina. Eu realmente gosto da Pink!, é sério. Mas bah, covardia. É como colocar, sei lá, a Jolie do lado da Hebe. E eu nem vou com a lata da Jolie, mas né. Certo que tinham convidado uma morena-não-mulata, para ficar um trio multi-étnico, e a tia desistiu de participar na última hora. Vai ver era até a Sheila Carvalho. Ah tri. Só sei que ela sumiu. Deve estar trabalhando no seu vigésimo ensaio para a Playboy...
Hoje de tarde eu saí com o cabelo todo torto. Mesmo. Meu cabelo já não é bom, daí eu fiz um coque daqueles bem fudidos (eu tinha que dizer isso) que a gente faz para andar em casa, com mil mechas caindo pelos lados e um topete digno de um Elvis do Recife. Tá, ficou quase meigo quando eu coloquei uns grampinhos. Adorei minha def
inição do topete. Haha. Certo que se a mãe me visse saindo, ia me impedir de sair assim. Ok, não impedir. Mas ia pentelhar muito. Fora que eu coloquei aquelas roupas super "coleção outono/inverno 1194". Do tipo roupa velha e confortável. Sei lá porque eu disse tudo isso.
E eu fiquei pensando naquilo de ser normal, de figurar uma imagem normal. Não exatamente ser educada quando eu desejo esmagar o cara na minha frente, mas bloquear reações ou ações que implicariam em caretas. Tem pessoas com quem a gente têm grande afinidade desde sempre, o que diminui muito as chances desse tipo de desconforto. Você deixa de ser espontâneo, ainda que não considere o que você pensa algo assombroso. Para quê? Evitar o julgamento alheio, é claro.
Sem puxar saco, mas uma das minhas memórias mais felizes foi num dia cinzento, na escola. Era de tarde, eu estava com um colega e, de repente, ficou claro que ele era meu amigo - e não meu "colega". Não exatamente pelo que eu vou dizer agora, mas sabe... aquilo de se sentir livre para se expressar, de não ter medo por um segundo e ser você m
esmo diante de alguém, com confiança. Uma vez na vida alguma tia de alguma loja vai te mostrar um vestido legal. Até lá, diga tchau para todas as atendentes porque é realmente raro ver isso acontecer (?). A gente estava conversando e, do nada mesmo, eu disse algo do tipo "eu quero correr". A gente estava sozinho, na quadra aberta de esportes. Quadra de esportes é um nome realmente blasé para um piso de cimento com linhas pintadas em círculos e retas. Ele levantou, sem me olhar com uma cara de dã, e a gente correu. Eu me senti realmente feliz aquele dia.
Ah sim, eu vi hoje numa loja a boneca daquela guria com Síndrome de Down, que trabalhou na penúltima novela das oito, na globo. Sei lá, apesar de não deixar de ser uma tentativa de humm tornar isso aceitável, os doentes e tudo, eu achei tão capitalista. Que nojo. Tudo vira produto. Dá até nojo de escrever um livro, ainda que com literatura a história seja diferente. É um perigo escrever Harry Potter num dia desses. Você ganha milhões, é claro, mas sei lá. Nem para colocar a cicatriz no meio da testa do ator, no filme... enfim. Perfeccionismo não combina com dinheiro rápido e fácil.

Quando eu for psicóloga eu não quero me sentir a dona da verdade. Quero continuar minhas partidas de Cancan com pessoas legais. As mesmas pessoas. Talvez bebendo cerveja. A gente cresce e bebe cerveja. Os adultos que eu vejo por aí são uns baita cervejeiros. Isso não é novidade. Eu tenho me sentido tão infantil. No sentido físico, emocional e completo da coisa. Será que eu vou poder usar jeans e all star pro resto da vida? Que droga, eu pareço uma mini-pessoa. Isso me irrita tanto. Se eu me visse - e fosse outra pessoa, mas ainda eu (?!) -, diria que eu tenho cara de que sou muito infeliz e que adoro lasanha de queijo mais do que tudo. E eu erraria, porque eu gosto mesmo é de lasanha de carne. E não sou uma completa infeliz, não. Eu reclamo, mas tenho gente legal comigo. E vale a pena cada dia, quando se tem pessoas legais.
Lindão isso, né? É que eu vi Titanic ontem. Eu sempre enjoei com a história inteira. Gosto da parte em que o navio já quebrou e a bunda dele (eu ia dizer proa, mas não sei se está certo. Tanto faz, ele é bem popozudo) está descendo, na vertical, rumo ao infinito maravilhoso e medonho que é o oceano Pacífico. Tri que é outro oceano e eu não sei (y). Mas eu prestei atenção ontem, em alguns detalhes. Tem muita fala repetida. Mas são as clássicas e lindas situações de "se você pular eu pulo / não soltarei sua mão" e coisas assim. Puxa, eles foram até o fim juntos, e ela morreu como ele queria. Que lindão. Eu fiquei pensando nisso, nisso e numas conversas antigas com a Anita. A gente ficou falando sobre 'Amor' na educação
física. Eu não lembro mais o que eu disse, porque acho que mudei de opinião. O que que a gente faz quando 'o amor da nossa vida' morre? O que eu sonhei não foi parecido, mas sei lá. Andam acontecendo coincidências demais na minha vida...
E eu aqui desejando que o dia de amanhã chegue logo... E, talvez, um pouco estressada com isso de formatura. Isso também faz eu me sentir como uma adolescente. Eu não sou adulta, mas não gosto de me sentir assim. Eu não tenho esse espírito de jovem. Parece que eu não tenho voz nem cabeça. Vou sentir falta de jogar handball, de me irritar com as pancadas que a gente leva jogando, de xingar todo mundo e depois rir disso.
Ah, pára! Achei esse post tão engraçado... :)


2 comentários:

Guilherme Gomes Ferreira disse...

tri que eu estava lendo e o computador enguiçou hahahahaha vou ler de novo, perai

...
ushuashaushuashasuhas achei super divertido esse post. Sabe, sempre quase-engasgo-choro com Titanic, mas é bem quase mesmo :P

nhááá essas modinhas ainda acabam comigo. Não acredito que as menininhas ainda tiram fotinhos no espelho com a câmera do celular aparecendo propositalmente porém fingidamente-descuidadamente de propósito com a língua de fora e caras de devoradoras de homens huashaushaushaushaushasuahsuashausha

huá

Ivy disse...

bah, a melhor descrição *-*

:DDDD