terça-feira, 7 de setembro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Skoob
domingo, 3 de janeiro de 2010
Rascunho
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
último post de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Brothers on a hotel bed .mp3
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Guess I'm Doing Fine
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Passenger Seat
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Gold Soundz

terça-feira, 15 de setembro de 2009
Fat'bottomed Girl
"Sexo verbal não faz meu estilo
Palavras são erros e os erros são seus
Não quero lembrar que eu erro tambémUm dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir
Não quero lembrar que eu minto também"
Esse trecho de "Eu sei" tocou em boa hora: estava conversando e refletindo sobre o ser humano - o ato propriamente dito. Ok, não exatamente tão vago assim... O assunto é mais direcionado para situações "dolorosas". Sim, vale a idéia de que o sofrimento é opcional (a velha história) - transformar o luto em melancolia é só para os artistas... Tenho um amigo um tanto Shakesperiano, e (sei lá se ele sabe disso) sinto um superorgulho da atitude (um tanto romântica) dele de mostrar suas fraquezas, pedir auxílio e, enfim, não bancar o machão insensível. Não pretendo dar início a um discurso do gênero "mulheres gostam de caras sensíveis", a idéia não é nem de longe essa. E nem sei se gostam ou não. Pouco importa. Ele está mais maduro, menos dramático talvez. E anestesiado (eu gosto dessa idéia). Depois de um tempo, independente do aprendizado que adquirimos e da freqüência das decepções, acredito que vamos nos acostumando com os fatos e sentindo-os menos a cada vez que se repetem. Não é que sejamos tolos a ponto de deixarmos tudo acontecer do mesmo jeito, não é mesmo. Cada caso é único. Enfim, só queria dizer que acho bonita a verdade, acho que as lágrimas são dignas - foda-se se o responsável por elas merece ou não. Foda-se. Umas das coisas mais admiráveis pra mim é justamente a grandeza de cair e levantar. No palco, na vida, anywhere. Eu falei sobre isso aleatoriamente. Não me identifico com essa situação. Na verdade, fiquei pensando que eu adoro (mesmo) relacionar amigos com personagens equivalentes [?]. Até hoje, acho que só fiz isso com dois. Lestat/Louis e Arthur. Ok, o primeiro exemplo ficou meio infeliz. Mas eu gosto dos dois, acho que se completam. E o Arthur, ah... Nossa, sou apaixonada pelo Rei Arthur. Arthur, Morgana, Merlin, Vivian, blablablá... Quanto ao Holden Caulfield, sei lá... eu sou ele, é meio arriscado desejá-lo na minha frente. Fora que ele é um tanto cinza. Mas um tanto cinza mesmo. Tem dias que nem eu me agüento. Mas , enfim, o Holden é eterno. Eterno. Por falar nele, hoje eu vi a terceira edição (terceira!) do Apanhador em cima de uma mesa e, ai, babei. Bons livros quando são velhos são tão mais atraentes. Ai ai. Nossa, estou muito emocionada com as aulas. Tipo muito mesmo. Aquilo de chegar em casa exausta e ir correndo ver o que tem pra fazer. Nesse domingo, bizarramente eu senti falta de ir pra UFCSPA. Senti falta das pessoas, dos comentários, das risadas. Às vezes, é verdade aquilo que dizem sobre uma janela se fechar e uma porta se abrir. Sou meio teimosa, mas procuro manter a cabeça aberta. Sei lá, eu sou boazinha. Não do tipo padrão, é claro: eu invento apelidos e sou um tanto cretina mesmo. Mas sou boazinha. Acho interessante o diálogo, necessário ceder, fundamental respeitar. Não é uma boa idéia do destino me fazer pensar que minhas primeiras impressões, meus primeiros julgamentos, estão certos: mas é delicioso poder pensar que minha intuição é generosa comigo. Ok, essa frase ficou estranha. Sei que ando falando com gente diferente, que tem me surpreendido litros. E tem sido ótimo. Cada vez mais eu me acho meio esquisita por ser a saiazinha entre as bermudinhas [?], mas, no fundo, é o que me faz bem. Acho que os caras te mantêm no lugar, gurias te puxam pra lá e pra cá. Ah, não quero explicar isso. De qualquer modo, sou aberta. Gosto de cuidar dos meus amigos, gosto mesmo. E tem sido um ótimo período pra isso. E eu estou parando de roer unhas do nada. E comendo menos chocolate (mas isso aí não reflete exatamente a minha vontade...). Eu acho engraçado quando sofro com essas mulherzites do tipo se identificar profundamente com "Bette, a feia". É tão fácil conhecer o inferno às vezes. Enfim. Ui, achei muito profundo e exagerado o que eu disse. Eu queria ficar falando sobre qualquer coisa, mas foi inevitável falar de mim. Acho que estou bem. Não tenho certeza, depende do momento. Depende de o quanto eu estou disposta a refletir sobre minhas atitudes de uma maneira justa para mim e todo mundo. Eu sou trouxa, sou trouxa o bastante para me ferrar no lugar dos outros. Mas é puro egoísmo isso, puro egoísmo segundo a filosofia. Infeliz como parece que eu estou propaganda de "Ivy, a coitada"... Nem é isso. Sabe, ainda que eu me ferre, eu faço o que me faz bem. Se eu achar válido me ferrar, eu me ferro. E acho que ultimamente eu estive suportando muitos problemas que não eram meus - não estou tão disposta a me sujeitar a certas situações. Continuo sendo uma "pessoa substituta", do tipo que quer te deixar bem a todo custo. E continuo me identificando com a Clementine, mesmo que não deseje a história dela. E, antes de tudo, continuo exercendo meu papel de "pessoa-que-espera". Só que eu cansei por ora, só isso. Festas animadas, com gente esquisita e gente linda, têm me alegrado, me feito pensar. Mais do que nunca, tenho adorado ser a dona da casa e a dona da minha vida. O final foi só pra fechar com estilo, porque a preguiça de escrever mais bateu. São 04:18 no relógio. E, sei lá, não estou "blé". Me disseram que pareço mais insensível e estou mais fechada. Talvez. Creio que sim. Mas continuo sendo eu, seja lá o que isso signifique. Estranha necessidade de ser abraçada em conflito com a vontade de evitar qualquer contato. Ok, não necessariamente qualquer contato. Mas odeio os nordestinos e analfabetos que surgem no msn. De novo não é um bom "final". Ok, acho que fica mais bonitinho se eu disser que estou com vontade de caminhar por aí e falar merda em boa companhia, comendo balas de gelatina ou qualquer coisa que me faça pensar que minha barriguinha é de felicidade [?]. Ou não. Beijo pro meu pai, pra minha mãe, e pra você!
domingo, 9 de agosto de 2009
friendshit
(um post tão pequeno e tantos marcadores, ora pois!)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
you found me
Ok, eu andei vendo bastante o clipe de "She will be loved" (Maroon 5). Acho bem tetiante.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
"I love everything about you that hurts."
eu disse isso porque, não sei, eu tenho essa mania de achar que a sinceridade pode transformar tudo. não há razão em dizer que eu não me importo se, no fundo - ou não tão fundo -, eu me importo. eu me importo, eu me importo mil vezes se for preciso. me importo. pronto.
e ler - ler que sim, ler que não, ler que tudo ao mesmo tempo - é tão estranho. desconfortavelmente reconfortante. agoniante, mas bom. estranho, puramente diferente do habitual. "diferente do habitual" - quanto eufemismo... não, não vou amenizar quando o que eu sinto é necessidade de gritar, de explorar meus limites em relação ao meu estado.
esperar? ok. direi o que for necessário dizer, ouvirei qualquer coisa como resposta. será assim, espontâneo e doloroso. posso ficar muda, mas não vou calar a boca. não tenho que fazer isso, não sei fazer isso. sou tola, talvez, por não jogar. e o que é esse jogo? quem foi que disse que eu estou jogando?
não sei o que pensar, o que sentir, o que entender. e acredito que a gente passa a maior parte do tempo sem saber, só que não dá bola. a gente só faz, faz o que acha, o que a intuição diz pra fazer. e não se importa até ver o resultado. essa coisa de se importar desde antes é típica de quem está confuso, de quem não sabe ou não quer jogar.
eu faria quase qualquer coisa, como sempre foi. e continuaria jogando, jogando do jeito errado, mas me divertindo. a única regra imposta era não derrubar a bola preta, mas foi só o que eu consegui. merda. mil vezes merda.
Sacanices
Maçã Verde

segunda-feira, 20 de julho de 2009
Ivy9

segunda-feira, 22 de junho de 2009
Esponja.
Quando eu nasci, o famoso Deus não me disse nada. Nem olhou pra mim. São muitas as pessoas que nascem a cada segundo e eu não seria digna da visita divina - mesmo com todo o poder da onipresença. Um cara com uma prancheta colou uma etiqueta adesiva na minha testa. Anos mais tarde, puder ler "esponja" na etiqueta, com o auxílio de um espelho velho e quebrado. Velho e quebrado como eu. Eu nunca soube expressar o sentimento de "ser" uma esponja - talvez seja esse o motivo pelo qual eu recebi essa maravilhosa palavra como adjetivo. Esponja... pensemos o que uma esponja faz: ela engorda e emagrece, freqüenta lugares imundos, fica imunda, recebe duchas de água gelada seguidamente e, por vezes, é trocada por uma esponja melhor. Que merda de vida. Não sei se poderia escolher entre ser uma esponja brasileirinha, do tipo verde-e-amarela que faz a alegria das donas de casa, ou uma esponja mais especial (lilás, de banho, delicada ou com motivo infantil) - o fato é que não me mostraram outra opção. Deus mandou eu ser uma esponja e cá estou, ensaboando essa pilha de problemas. O cara da etiqueta nunca mais apareceu e eu cultivo uma certa esperança de que ele, um dia, vai colar um novo papel na minha testa. Talvez esteja na hora de uma nova pessoa ocupar meu lugar. Mas, talvez, essa demora se deva ao fato de eu estar executando bem meu trabalho ridículo. São muitas as pessoas que nascem a cada segundo e eu não continuaria sendo uma esponja se o que eu estivesse fazendo fosse tão ruim, não é? Não é? Deus deve saber o que faz. Afinal, ele é Deus - o famoso Deus: onisciente, onipresente... Maldito foi o dia em que eu peguei aquele espelho!

terça-feira, 2 de junho de 2009
in a manner of speaking
Acho que tô "perdendo minha religião". De repente, algumas das minhas crenças antigas já não fazem mais o menor sentido. Os filmes continuam os mesmos, o tipo de música também. Os livros, tudo igual. O que mudou foi o modo como eu encaro as coisas. Quer dizer, isso não mudou exatamente: eu mudei, eu mudei. EU mudei. Mudei para um "Eu", com letra maiúscula. Continuo preferindo do outro modo, mas sei que as coisas já não são as mesmas de outrora. Eu escrevi ontem um negócio que não quis postar e tive uma conversa necessária, que me deixou reflexiva e um tanto nostálgica. O dia foi ótimo e a vida tem sido bastante brincalhona. Tenho que dormir e não vi sentido em escrever isso, senão que eu gostaria de dizer que eu posso tentar ser útil. Um tanto pretensioso isso, mas de nada custa lembrar que meus ombros ainda estão aqui - se o que eu disser não ajudar, pelo menos os ouvidos não vão falhar em escutar, eu espero. Apesar de falar merda, não estou no meu momento descontraído. Gosto de ficar quieta, às vezes, bem quieta. E sei que sou mal interpretada por isso. Mas também não me vejo na obrigação de me explicar. Estou amadurecendo idéias, me frustrando com algumas notícias e ficando feliz por outras. A gente sempre pensa que mudou para algo melhor. É o que deveria ser mesmo. Eu fico triste em ver pessoas que já estiveram mais presentes na minha vida enfrentando situações difíceis - espero que tudo se resolva. Gostaria, sinceramente, que esse frio continuasse assim. Acho que é só o que eu posso desejar - porque o resto muda, sempre muda. Não posso nem quero exigir mais de ninguém. Como eu disse, tô "perdendo minha religião". Cansei de me encantar com respostas mágicas. Quero o que é concreto, o que é palpável - qualquer coisa que faça sentido o tempo todo, independente das mudanças na minha personalidade ou no mundo que é externo a mim. Acho que adquiri essa insegurança das coisas, essa necessidade de me basear em verdades consolidadas e não exatamente nos meus conceitos passageiros. Quando tudo parece estar bem, eu entro nesses momentos cinza-masoquistas e nada me tira deles. Exagero: nada que uma boa música e uma boa companhia não sejam capazes de interomper. Só não quero me viciar, me viciar e me frustrar. Não é o que eu acho que esteja acontecendo ou o que eu imagino que faça parte do futuro próximo, mas tenho receio disso. Eu sou uma pessoa substituta. Nada me fez pensar o contrário - talvez sentir, mas sentimentos são efêmeros.
domingo, 24 de maio de 2009
in my life...
Nossa, o Mercury cantando Bohemian Rhapsody me remete ao filme aquele da fábrica de chocolate. Ah, o último post foi tão deprimente. Escrever com uma pessoa te chutando do computador é realmente desagradável. Não ando com muita paciência ultimamente, mas isso é realmente justificável. De maneira geral, acho que as coisas vão melhorar. É, eu espero que sim. Continuarei sem muita paciência, mas terei gratificações por isso. Não exatamente por "estar impaciente"... enfim. Sabe, estou numa fase boa da vida. Primeiro semestre de faculdade, ao que me parece, é sempre do mesmo jeito para (quase) todo mundo. Minha psicóloga (só tive uma e parei de vê-la há um tempo) se equivocou nas suas previsões sobre meu infeliz destino. Mas ela não teve culpa, a tendência é mesmo eu ivyzar tudo. Acho que a ação do meu verbo, tentando interpretá-la como sendo algo bom e ruim, seria algo do tipo (olha a viagem...) "tirar da frente o visível / focalizar o interno". Ok, muito pouco modesto da minha parte e muito coisa de psicólogo. Mas, ah, eu realmente acho que estrago as coisas quando começo com isso. E ao mesmo tempo é o que eu sei fazer e, ainda que estrague as coisas, é o que me faz bem. Digo não gosto de estragar, mas enfim. Ok, lamentável. Depois da aula de sexta, segui de carro (não, não fui dirigindo ou algo assim) para um lugar não exatamente distante do mundo real, mas realmente bom para matar o tempo pensando em várias coisas - várias mesmo. Eu realmente gosto de ficar deitada olhando pro teto ou pra fora da janela. Devo parecer tri pastel, haha. Pior que eu tenho uma cara realmente pastel. Prefiro que isso não seja comentado, mas enfim. Haha. Ok. Bah, vi no Jô uma mulher que eu achei muito engraçada e fiquei dando risadas aleatórias durante o dia. Hoje vi um gambá tão bonitinho, mas fofinho mesmo. E dois tucanos que faziam barulhos esquisitinhos. Sabe, acho meio platônica demais essa idéia de abandonar "tudo" e ir morar no meio do mato definitivamente. Não falo de coisas do tipo "precisamos de internet" ou, sei lá, "no interior, não tem as fábricas de calcinha do centro da cidade" (dã), mas sei lá... é uma realidade bonitinha para quem se criou nesse ambiente. Eu penso em morar numa cidade menor, aquela coisa de filme, de ser um velhinho feliz ou poder criar seus filhos "com mais liberdade e segurança", mas acharia esquisito lidar com o passar das horas de forma tão diferente: sabe, ainda uso relógio e despertador. Não me guio pelo sol. Eu pareço uma ignorante por falar as coisas desse modo, mas é claro que foi uma explicação um tanto resumida. Eu estou ouvindo músicas ótimas e pensando no que eu pensei durante a maioria do tempo em que estive out. Sabe, eu devo parecer ser meio ingrata, do tipo que é uma boa companhia (eu escrevi campainha...) só quando me convém. Meus exemplos para negar isso são dramáticos demais para caber aqui. Eu fico triste quando percebo que não passo 'segurança' nas minhas relações - digo, eu sou confiável mas eu mesma induzo o planeta a pensar o contrário. Até eu acredito mais no outro lado da história, eu acho. Capaz. Eu não sei até que ponto o passado realmente deixa de ser relevante. E não sei até que ponto minhas explicações são necessárias e convincentes. Quer dizer, por mais que sejamos um jogo de publicidade o tempo todo ao nos comunicarmos com as pessoas e 'vendermos' nossas idéias, eu realmente falo abertamente com uma dose de inocência que, muitas vezes, me deixa 'em maus lençóis'. Essa expressão é tão infeliz, haha. Gosto de passar horas argumentando sobre os meus conflitos e os dos outros, só tenho medo de que meu lado complicado realmente fique se exibindo... ele gosta de aparecer em momentos indevidos. Quando eu declaro aqui que uma coisa é ficção é porque, realmente, a cena não existiu. Eu não seria indelicada de retratar algo ruim com tanta clareza por aqui... digo "ruim" porque a maioria dos meus textos não são exatamente felizes. Gosto de discussões (não necessariamente "brigas"), do duelo entre razão e emoção - não que eu consiga ou tente passar isso pra cá (er...), mas realmente gosto. E tenho um pouco de repulsa por essa aspiração à alegria. Acho que podemos ser laranjas, podemos ter várias cores, mas não precisamos e nem devemos ter essa pretensão de viver isso o tempo todo. Como qualquer coisa na vida, que, em exagero, compromete o prazer. (Nossa, me senti meio Alexandre Pires escrevendo isso - na nova fase, não na era do bigodinho...) Mas, no fundo, é bem assim. Bem assim. Acho que foram duros comigo e não pouparam palavras - e pra sempre vou ter um nojinho da idéia de que "porque todo mundo faz alguma coisa eu faço também". Mesmo que, por vezes, eu compartilhe dela e, entre outras coisas, isso me torne uma hipócrita. Haha palavra forte, hun? É, eu andei pensando umas bobagens. Sabe, tem coisas que são julgadas como crime porque é mais fácil "a vítima" se declarar vítima do que aceitar que é culpada também. Ou porque não existe culpado, não existe um regimento... Tem um filme que eu gosto que fala um pouquinho disso. Quer dizer, que culpa você tem se, depois de casado, você conhece uma mulher casada e se apaixona? Tudo bem, a penalidade vai para as coisas que provavelmente aconteceram às escondidas... mas, ainda assim, é idiota: a ex-mulher do cara vai estar se sentindo uma merda porque ele já não sente o mesmo amor por ela - e a revolta toda vem desse ponto. Quer dizer, o cara não 'quis' se apaixonar. Enfim, eu estou falando de forma meio babaca, não queria que esse fosse o exemplo (peguei a idéia do filme, onde - aparentemente - foi amor à primeira vista... ou sou eu que estou sonolenta). Enfim, não disse nada com nada, mas acho que consegui expressar um pouquinho da minha angústia. Ando chateada com umas coisas. Quero dizer, comigo também. Não sei até que ponto é egoísmo tentar ser feliz 'apesar do outro estar infeliz'. Eu tinha lido uma vez que a gente ama 'apesar de' a pessoa ser assim ou assada e que, por isso, o amor e etc. é uma coisa bonita. Não, acho que não tinha esse desfecho. Mas enfim, eu acredito nisso. Tanto é que eu admiro pessoas com defeitos, de carne, osso e gordurinha. Com cabelos, sem cabelos, exóticas, estereotipadas... enfim, eu gosto de pessoas de verdade - como foi escrito há pouco... Eu me preocupo com pessoas que, teoricamente, "já passaram". Quero que a maioria delas seja feliz, muito feliz. E não gosto de como as coisas se perderam ao longo do tempo, digo a profundidade das coisas: "ficar", namorar, casar... não sei, ainda soa esquisito pra mim porque não se trata de uma linguagem universal. Eu, Ivy, só "fico" com pessoas que eu conheço e 'gosto' - não coleciono pulseirinhas da festa do beijo ou esse tipo de coisa. Meio adaptada e pretensiosa, mas ainda sou romântica em alguns aspectos. Dispenso as flores, mas aceito o cartão. (Achei essa frase tão boa, sério! Pena que possa ser interpretada como 'cartão-de-crédito'... não, ninguém faria isso por aqui, né?) That's it. Esse texto foi embalado basicamente por "In my life (Beatles)" e "Sea of Love (Cat Power)", então não poderia sair menos melado do que isso. 'Dispenso as flores, mas aceito o cartão'... Adorei.
Ps: essa foto ficou assustadora, mas azar.