Pessoas bonitas,
Eu estou tentando me entender com a tecnologia.
Resolvi mudar o endereço do blog, fiquei com medo de perder meus três anos de choradeira escrita e então estou fazendo todo o procedimento de mudança com muita calma pra não dar nada errado (férias é não ter o que fazer e arranjar planos de mudança muito sérios, tipo o blog). O endereço novo não deve ser nenhuma novidade. Acho que só meu msn deve continuar pré-adolescente. Enfim, acho que é isso. Ainda não vou colocar pra redirecionar direto, sou meio cafona em relação a isso.
Ok, follow me: http://ivyintherye.blogspot.com/
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Mudança no endereço. E tal.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
bananafish
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Skoob
domingo, 3 de janeiro de 2010
Rascunho
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
último post de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Brothers on a hotel bed .mp3
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Guess I'm Doing Fine
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Passenger Seat
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
the day after
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Gold Soundz

sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Ecce homo

Eu quero ser alguém capaz de me tornar o que eu sou, e não apenas viver acreditando ser alguém.
O que alimenta a imagem não enriquece a alma. Pelo contrário, só faz aumentar o vazio.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Fat'bottomed Girl
"Sexo verbal não faz meu estilo
Palavras são erros e os erros são seus
Não quero lembrar que eu erro tambémUm dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir
Não quero lembrar que eu minto também"
Esse trecho de "Eu sei" tocou em boa hora: estava conversando e refletindo sobre o ser humano - o ato propriamente dito. Ok, não exatamente tão vago assim... O assunto é mais direcionado para situações "dolorosas". Sim, vale a idéia de que o sofrimento é opcional (a velha história) - transformar o luto em melancolia é só para os artistas... Tenho um amigo um tanto Shakesperiano, e (sei lá se ele sabe disso) sinto um superorgulho da atitude (um tanto romântica) dele de mostrar suas fraquezas, pedir auxílio e, enfim, não bancar o machão insensível. Não pretendo dar início a um discurso do gênero "mulheres gostam de caras sensíveis", a idéia não é nem de longe essa. E nem sei se gostam ou não. Pouco importa. Ele está mais maduro, menos dramático talvez. E anestesiado (eu gosto dessa idéia). Depois de um tempo, independente do aprendizado que adquirimos e da freqüência das decepções, acredito que vamos nos acostumando com os fatos e sentindo-os menos a cada vez que se repetem. Não é que sejamos tolos a ponto de deixarmos tudo acontecer do mesmo jeito, não é mesmo. Cada caso é único. Enfim, só queria dizer que acho bonita a verdade, acho que as lágrimas são dignas - foda-se se o responsável por elas merece ou não. Foda-se. Umas das coisas mais admiráveis pra mim é justamente a grandeza de cair e levantar. No palco, na vida, anywhere. Eu falei sobre isso aleatoriamente. Não me identifico com essa situação. Na verdade, fiquei pensando que eu adoro (mesmo) relacionar amigos com personagens equivalentes [?]. Até hoje, acho que só fiz isso com dois. Lestat/Louis e Arthur. Ok, o primeiro exemplo ficou meio infeliz. Mas eu gosto dos dois, acho que se completam. E o Arthur, ah... Nossa, sou apaixonada pelo Rei Arthur. Arthur, Morgana, Merlin, Vivian, blablablá... Quanto ao Holden Caulfield, sei lá... eu sou ele, é meio arriscado desejá-lo na minha frente. Fora que ele é um tanto cinza. Mas um tanto cinza mesmo. Tem dias que nem eu me agüento. Mas , enfim, o Holden é eterno. Eterno. Por falar nele, hoje eu vi a terceira edição (terceira!) do Apanhador em cima de uma mesa e, ai, babei. Bons livros quando são velhos são tão mais atraentes. Ai ai. Nossa, estou muito emocionada com as aulas. Tipo muito mesmo. Aquilo de chegar em casa exausta e ir correndo ver o que tem pra fazer. Nesse domingo, bizarramente eu senti falta de ir pra UFCSPA. Senti falta das pessoas, dos comentários, das risadas. Às vezes, é verdade aquilo que dizem sobre uma janela se fechar e uma porta se abrir. Sou meio teimosa, mas procuro manter a cabeça aberta. Sei lá, eu sou boazinha. Não do tipo padrão, é claro: eu invento apelidos e sou um tanto cretina mesmo. Mas sou boazinha. Acho interessante o diálogo, necessário ceder, fundamental respeitar. Não é uma boa idéia do destino me fazer pensar que minhas primeiras impressões, meus primeiros julgamentos, estão certos: mas é delicioso poder pensar que minha intuição é generosa comigo. Ok, essa frase ficou estranha. Sei que ando falando com gente diferente, que tem me surpreendido litros. E tem sido ótimo. Cada vez mais eu me acho meio esquisita por ser a saiazinha entre as bermudinhas [?], mas, no fundo, é o que me faz bem. Acho que os caras te mantêm no lugar, gurias te puxam pra lá e pra cá. Ah, não quero explicar isso. De qualquer modo, sou aberta. Gosto de cuidar dos meus amigos, gosto mesmo. E tem sido um ótimo período pra isso. E eu estou parando de roer unhas do nada. E comendo menos chocolate (mas isso aí não reflete exatamente a minha vontade...). Eu acho engraçado quando sofro com essas mulherzites do tipo se identificar profundamente com "Bette, a feia". É tão fácil conhecer o inferno às vezes. Enfim. Ui, achei muito profundo e exagerado o que eu disse. Eu queria ficar falando sobre qualquer coisa, mas foi inevitável falar de mim. Acho que estou bem. Não tenho certeza, depende do momento. Depende de o quanto eu estou disposta a refletir sobre minhas atitudes de uma maneira justa para mim e todo mundo. Eu sou trouxa, sou trouxa o bastante para me ferrar no lugar dos outros. Mas é puro egoísmo isso, puro egoísmo segundo a filosofia. Infeliz como parece que eu estou propaganda de "Ivy, a coitada"... Nem é isso. Sabe, ainda que eu me ferre, eu faço o que me faz bem. Se eu achar válido me ferrar, eu me ferro. E acho que ultimamente eu estive suportando muitos problemas que não eram meus - não estou tão disposta a me sujeitar a certas situações. Continuo sendo uma "pessoa substituta", do tipo que quer te deixar bem a todo custo. E continuo me identificando com a Clementine, mesmo que não deseje a história dela. E, antes de tudo, continuo exercendo meu papel de "pessoa-que-espera". Só que eu cansei por ora, só isso. Festas animadas, com gente esquisita e gente linda, têm me alegrado, me feito pensar. Mais do que nunca, tenho adorado ser a dona da casa e a dona da minha vida. O final foi só pra fechar com estilo, porque a preguiça de escrever mais bateu. São 04:18 no relógio. E, sei lá, não estou "blé". Me disseram que pareço mais insensível e estou mais fechada. Talvez. Creio que sim. Mas continuo sendo eu, seja lá o que isso signifique. Estranha necessidade de ser abraçada em conflito com a vontade de evitar qualquer contato. Ok, não necessariamente qualquer contato. Mas odeio os nordestinos e analfabetos que surgem no msn. De novo não é um bom "final". Ok, acho que fica mais bonitinho se eu disser que estou com vontade de caminhar por aí e falar merda em boa companhia, comendo balas de gelatina ou qualquer coisa que me faça pensar que minha barriguinha é de felicidade [?]. Ou não. Beijo pro meu pai, pra minha mãe, e pra você!
domingo, 23 de agosto de 2009
Bagunça emocional.
"...vai continuar fazendo isso sempre?"
"...vai continuar fazendo isso sempre?"
Aquilo ecoou na minha cabeça de tal forma que, quando a oportunidade surgiu - meses após ouvir a pergunta -, eu fiquei perturbada e nada fiz. Fiquei estática, olhando sua cabeça repousar sobre os braços. E nada fiz, nada fiz. O que tenderia a ser um gesto espontâneo poderia ser interpretado, naquele momento, como um pedido silencioso ou uma declaração indevida. Fiquei com medo de ser não-entendida - até porque, talvez, qualquer opinião extremista sobre a cena resultasse em erro. Carinho é uma coisa, vontade é outra completamente diferente: mas os significados podem servir de complemento um para o outro. Como as pessoas - diria alguém bem mais apaixonado.
"Você vai continuar fazendo isso sempre?"
"...vai continuar fazendo isso sempre?"
"...vai continuar fazendo isso sempre?"
Diante daquela expressão tão bonita, tão plácida e convidativa, não tive como dizer que não. E minha resposta não seria outra mesmo, nem cogitei refletir mais em cima disso. Não se tratava de uma possibilidade, mas de um destino. Destino? Não... muito forte, muito brega, muito definitivo. Se tratava de uma certeza de que tudo continuaria a ser do jeito que era. Logo, não havia razão para não continuar fazendo o que se fazia. Preservar e melhorar o que é bom, desmistificar e solucionar os desprazeres. Como uma receita de bolo - diria alguém não-sei-de-que-jeito-mas-não-do-meu.
"Você vai continuar fazendo isso sempre?"
"...vai continuar fazendo isso sempre?"
"...vai continuar fazendo isso sempre?"
Vou. Só porque não o fiz naquele momento, não quer dizer que seus cabelos se verão livres da bagunça dos meus dedos. Ou o contrário. Ou sua bagunça mental, ou minha bagunça emocional. O fato é que o que é bom não se perde. Para os casos mais extremos, existe o poder da lembrança - a coincidência de ouvir uma música tocar e o coração bater na mesma freqüência, como fora em tempos passados. E não aceito a palavra de mais ninguém como sugestão para essa história.

terça-feira, 11 de agosto de 2009
WaitingPeople
Pessoa que espera.
Pessoas que esperam: esperam por serem passivas ou pacientes em demasia ou terem esperança ou terem certeza ou não terem nada. E mais vários outros ou's. Esperam porque constantemente estão divididas - divididas entre fazer o melhor para o outro e o melhor para si. Dizem que quem gosta cuida, mas quem gosta também deve deixar o outro ir - se é isso o que ele quer. Deve?! Como aceitamos ficar sem o que nos faz bem? A felicidade alheia nos alimenta? Sentimos pena de nós mesmos? Somos ridículos por não lutar? E por lutar em vão?
Esperar. Esperar por uma pessoa, por uma resposta, por uma verdade (por vezes dolorosa), por uma mentira bem-empregada, por um sorriso, por um gesto, por uma explicação, por qualquer palavra que quebre o gelo, o silêncio, o vazio amargo da espera. Ah, a agonia de não sentir o tempo passar... Nada mais angustiante do que estar de fora dos acontecimentos, assistir à realidade com os mesmos olhos sonhadores de antes. Não se deseja o que é platônico, mas o que é belo - de preferência, sua face sólida e alegre. A busca pelo concreto nem sempre se dá experimentando, mas observando as coisas e analisando seus movimentos. E, ainda assim, existem vezes em que nem o que é óbvio se mostra claro...
Chega dessa história. Basta! Sem mais aquele drama de "se foi" e "nunca mais". Eu não digo nunca, não digo sempre - sou completamente "talvez". Espero, esperava, esperei. Esperaria e esperarei. Conjugarei 'esperar' de todos os modos, pois sou uma das tantas pessoas que esperam. E não deixo de fazer acontecer por esperar. Não, não deixo de viver. Pelo contrário: vivo tudo intensamente. Intensamente.
E, cada vez mais, me aproximo daquela sensação calma de ser uma Claire. Quero saber sobre as pessoas, ouvir suas histórias, entender o que sentem. E me sentir importante, me sentir parte disso - ainda que temporariamente. Não acho que eu tenha um lugar, não acho que a gente deva ter um lugar fixo. Faço o que me satisfaz, ainda que isso, por vezes, signifique um pouco de masoquismo emocional.
Eu esperaria pelo Inverno sem angústia, suportaria qualquer coisa. O faria, num passado ou num futuro. Talvez o teatro tenha custado a passar diante dos olhos da platéia, talvez as falas tenham se repetido. O fato é que demorei a entender a mensagem. Às vezes, o susto só faz piorar a morte. Mas eu esperei, esperei por isso pacientemente. E as palavras não vieram com o mesmo vento que me dizia seus contrários. "Há males que vêm para o bem"... Ok, próximo round. Estranha-estranha paz interior.

{Closer}
domingo, 9 de agosto de 2009
friendshit
(um post tão pequeno e tantos marcadores, ora pois!)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
you found me
Ok, eu andei vendo bastante o clipe de "She will be loved" (Maroon 5). Acho bem tetiante.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
"I love everything about you that hurts."
eu disse isso porque, não sei, eu tenho essa mania de achar que a sinceridade pode transformar tudo. não há razão em dizer que eu não me importo se, no fundo - ou não tão fundo -, eu me importo. eu me importo, eu me importo mil vezes se for preciso. me importo. pronto.
e ler - ler que sim, ler que não, ler que tudo ao mesmo tempo - é tão estranho. desconfortavelmente reconfortante. agoniante, mas bom. estranho, puramente diferente do habitual. "diferente do habitual" - quanto eufemismo... não, não vou amenizar quando o que eu sinto é necessidade de gritar, de explorar meus limites em relação ao meu estado.
esperar? ok. direi o que for necessário dizer, ouvirei qualquer coisa como resposta. será assim, espontâneo e doloroso. posso ficar muda, mas não vou calar a boca. não tenho que fazer isso, não sei fazer isso. sou tola, talvez, por não jogar. e o que é esse jogo? quem foi que disse que eu estou jogando?
não sei o que pensar, o que sentir, o que entender. e acredito que a gente passa a maior parte do tempo sem saber, só que não dá bola. a gente só faz, faz o que acha, o que a intuição diz pra fazer. e não se importa até ver o resultado. essa coisa de se importar desde antes é típica de quem está confuso, de quem não sabe ou não quer jogar.
eu faria quase qualquer coisa, como sempre foi. e continuaria jogando, jogando do jeito errado, mas me divertindo. a única regra imposta era não derrubar a bola preta, mas foi só o que eu consegui. merda. mil vezes merda.
Sacanices
Maçã Verde
