terça-feira, 24 de julho de 2007

Audioslave .

Audioslave - Like A Stone

On a cold wet afternoon
In a room full of emptiness
By a freeway I confess
I was lost in the pages
Of a book full of death
Reading how we'll die alone
And if we're good we'll lay to rest
Anywhere we want to go

In your house I long to be

Room by room patiently
I'll wait for you there
Like a stone I'll wait for you there
Alone

On my deathbed I will pray
To the gods and the angels
Like a pagan to anyone
Who will take me to heaven
To a place I recall
I was there so long ago

The sky was bruised
The wine was bled
And there you led me on

In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there
Like a stone I'll wait for you there
Alone

And on I read
Until the day was gone

And I sat in regret
Of all the things I've done
For all that I've blessed
And all that I've wronged
In dreams until my death
I will wander on

In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there
Like a stone I'll wait for you there
Alone alone

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Bah. Essa música sim! Sabe que eu ia escrever sobre como eu me sinto feliz e coisas assim, mas sei lá... juntei o sono com a vontade de ficar falando dessa música.
Na verdade seria um post curto e ruim. Eu não vou "ter tempo" de explicar toda a minha fascination nem nada, sabe. Já estou com as pálpebras bem pesadinhas aqui.
Mas, enfim, é uma música que entorpece. Tipo Sonic Youth. Certo que se eu me drogasse seria ouvindo isso. Porque não conheço ninguém que, em estado de profunda alegria, queria escutar Sonic Youth. São música nãs exatamente broxantes, mas que "te dão coisas". Bem blasé.
Essa daí já é bem passadinha mesmo... eu gostava, até então, só pela melodia. Mas sabe esses dias que a gente vai ver a tradução de uma música e bate exatamente com o que a gente está sentindo? Ou não... mas, pelo menos, nos surpreende de forma positiva.
Eu viajei muito com essa letra. Sei lá. Eu andava precisando de inspiration para começar uma das minhas histórias inacabáveis e, enfim, foi o êxtase.
Eu já nem lembro da história, até porque grande parte dela não saiu da cabeça. Colocar as coisas no papel é realmente difícil... tipo ver um filme, depois que você viu o livro. Você imaginou tudo diferente... por melhor que sejam os efeitos, você sempre acaba com uma pontinha de desilusão.
Eu sei que tinha uma garotinha pequena e fria. Sim, nas histórias da Ivy você sempre vai encontrar uma garotinha pequena e fria. Também é comum ver moças de vestidos verdes ou médicos frustrados que moram sozinhos e têm filhos.
Como todo principiante feliz, eu sempre quis ter minha trilogia de alguma coisa. Daí depois de muito pensar sobre, essa história aí reuniria as outras duas. Uma é inspirada em várias músicas do Sonata (parabéns, Ivy), a outra não é inspirada em nada, mas enfim. Na verdade a outra eu pensei só ano passado, mas no fundo são todas muito estilo "novela das oito", e isso me irrita.
Daí eu pensei que o Salinger tem razão, quando resolve lançar poucos e bons livros. Bem melhor assim. Economiza o tempo de quem lê e de quem escreve.
Mas tudo bem, porque eu estou longe de ser uma escritora. Tudo o que eu faço é digitar monólogos sobre minha vida cotidiana de adolescente normal.
Eu não gostava de como eram previsíveis as minhas histórias. Finais infelizes - sem cerimônia, personagens tentando o tempo todo ser diferentes e, enfim, erros. Do tipo momentos de muito descritivismo e momentos de diálogos toscos.
Eu não sei ser engraçada. Olha, as tirinhas do Radicci e o Luís Fernando Veríssimo são coisas bem legais. Mas nunca vou ter esse humor. Na verdade nem é algo que me inveje tanto, porque se eu fosse me centrar em ficção seria para falar coisas realmente viajantes, onde não precisasse existir um senso de humor. Ah, fala sério, nem eu leria meus livros.
Tri que eu tenho o dom de ameaçar dizer uma coisa e termino resmungando sobre outro assunto. Haha e agora já me irritei e nem quero saber da música. Tá tocando Bon Jovi. E o sono me irrita.
Fiquei um tempão no centro hoje. Entrei em mil lojas com a senhora minha mãe. Ela tem um gosto estranho para brincos. No fundo ela que deve ser normal, eu não gostei de nada. Haha tem dias que meu espírito vaidoso feminino nem acorda. Saio de casa com a primeira roupa que eu enxergar, cabelo todo errado e, enfim, com uma puta cara de bibliotecária em abstinência.
Uma coisa que eu aprendi, nesse quase um ano em que eu uso óculos, é que eu tenho cara de secretária. Em dias muito iluminados até vai encarnar alguma tia de filmes pornôs e bancar a legal, mas na maior parte do tempo não existe cruzadinha sexy de pernas, nem boca mordendo a caneta. Ok, talvez isso.
No final das contas, eu comprei umas coisas não exatamente por impulso mas que, sei lá... digamos que eu preciso de calças. É a vigésima vez que eu saio para comprar calças e volto com casacos. Tá, eu comprei um bagulho quente que eu não saberia descrever (até saberia, mas pareceria algo estilo Fátima Bernardes na primavera). E comprei sapatilhas de zebra. É, elas são estranhas. Eu tinha comprado umas de bolinhas, que eu usei uma vez na vida e foi o suficiente pra elas detonarem meus pés. Mas tudo bem.
E comprei uma hnm "presilha" de cabelo, típicas da Ivy de dois anos atrás. Talvez eu devesse tentar ser mais meiga e isso é um bom incentivo.
Mas enfim, ficou aquela sensação de "que merda, eu sou consumista". Porque tu entra numa loja e se sente master estranho. Essa história de publicidade é justamente pra isso... "criar necessidades". Você não precisa de uma blusa de mangas compridas que tem um furo nas costas. É uma típica peça que espera ser usada no frio... logo, o "furo" só deixaria o ar gelado entrar e interromperia o efeito quentinho. Ok, isso foi péssimo. Mas enfim. Você não precisa de uma blusa dessas, até chegar num lugar onde ela é o centro da atenção, da necessidade e enfim.
Tudo isso porque eu nem olhei pras calças. Eu lembro de um livro que eu li, onde a guria tingiu todas as peças de preto para tudo combinar com tudo. E porque ela era rebeeeelde, claro.
Falando em livro, a história! Não deixaria de ser uma adaptação dum conto do Allan Poe (O Retrato Oval, ou coisa parecida). Mas eu não estou com saco para falar disso.
(eu tentei escrever aqui, mas o resultado foram umas cinco linhas das mais medíocres. amanhã eu o faço)



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