sábado, 7 de julho de 2007

Esclarecimentos

Eu disse que não ia gostar da definição de 'chorão chato'. Nem do texto inteiro. E eu odeio falar de homossexualismo do jeito que eu sempre acabo falando. Eu não sou homo nem nada, mas enfim, por mil motivos gosto tanto de defender isso. É um dos fatores que me afasta ainda mais de algumas religiões. Eu fiquei pensando nisso hoje... "pense como um humano, não como um deus". E pensei na história das quotas (pausa para pensar se o certo é Cotas ou QUotas) aquelas, da UFRGS, para estudantes de escolas públicas e negros. No caso das escolas tudo bem - pensando, claro, que o Tiradentes, o Militar, o Aplicação, enfim são escolas bem fortes... mas, em todo o caso, tudo bem. Enfim, eu me exalto um bom com essa história. Os caras estão assinando um tratado de inferioridade para supostamente corrigir um erros de, sei lá, 400 anos atrás. Que belezinha, duas chances para ingressar... boa sorte.
Voltando ao assunto arco-íris, sei lá. Eu vi no jornal uma crítica sobre um seriado (The L Word) lésbico e tal. Eu acho um absurdo como as pessoas são incapazes de serem neutras ou abrirem a mente uma vez na vida. Aquilo lá não passa de uma novela com cenas de sexo. Óbvio que isso garante boa parte da audiência, mas não é só isso. O roteiro mesmo é bom. As pessoas têm problemas "normais", como os de todo mundo. O mundo não parou porque a história se passa em um gueto povoado por glbt-people (tá, simpatizantes também...). Reclamaram pelas cenas de
garotas se pegando mas não pensaram na história toda. Fora que, enfim, isso está longe de aparecer na Globo em horário nobre. Ficaram naquela idéia de que não passava de exibicionismo, algo do tipo 'olha pra mim, eu sou lésbica'. Primeiro que o seriado foi feito pela mesma tia que fez 'Sex and the city' e aintenção foi realmente dar uma opção para o mundo de garotas que gostam de garotas, centrando exatamente nesse ponto e não naquele conceito de 'temos que atrair homens (heteros) com isso'. A segunda coisa é que, por favor, ninguém te obriga a ficar coçando na frente de tevê para ver isso. Ai ai.
Parada Gay é outra coisa. Olha, já foi um movimento político e coisa assim, mas agora é um nojo. É exatamente aquele dia em que os reprimidos se revoltam e ficam esfregando na cara dos que não gostam (não entendem, não aceitam, enfim). Tanto é que quem fica lá nos microfones gritando, sei lá... apesar de ser engraçado, é uma merda. Claro que a idéia de 'liberte-se' é o que vale, mas sei lá. Daí surgiu a parada do orgulho hetero e muitos caras do mundinho homo não tolera. Pois é, os direitos iguais começam aí... Não precisaria ter isso de 'orgulho'. O fato de (pausa porque eu descobri que cavalos totalmente pretos são maisquelindos) você gostar de um sexo ou de outro não te põe num pódio. Isso é tão babaca. Eu fiquei vendo sobre os fatores que os diferentes profissionais apontam pra esse "fenômeno não natural". Tem o bagulho da química do corpo humano, que eu não saberei reproduzir, mas
acho muito válido, o fator 'é um filho do capeta', que eu realmente não digo nada, e o fator psicológico mesmo, que daí tem milhões de versões. Sim, devem ter mais outros fatores, mas eu me prendi no psicológico mesmo. Abuso sexual, brincadeiras inocentes infantis, pais separados, problemas em geral com a família, insegurança, enfim... tudo varia muito. A Anita briga comigo, mas eu realmente adoro isso. Sou bem chata com essas coisas de 'nada é por acaso'.
E daí eu fiquei pensando coisas soltas... "as minorias são maioria", "o mundo seria bem melhor se fosse feito de bons e não de melhores". E é bem real isso. Competir o tempo todo, para qualquer coisa... qual a moral? Isso me lembra as palestras de Marketing que eu tanto odiava. Lalala os concorrentes, temos que ser os melhores... Sei lá, eu ando cagando pra publicidade na verdade. Não quero viver num escritório montando planilhas. Cara, eu acho que fiz umas setenta folhas em uma semana, para o relatório de vendas. Fora os textos sorridentes. Sorridentes porque são textos falsos, extra comerciais, cuja função é realmente essa. Foi uma experiência, uma ficção... mas é a típica coisa idiota. O cara que lê já sabe que vai ler algo bem cínico e cheio de elogios, já está preparado para avaliar exatamente esse grau de promoção das coisas. Isso me lembra as rodinhas de discussão, onde eu sempre fui infeliz. Não digo sempre, afinal eu tive um dia iluminado e consegui falar na frente de um determinado número de pessoas e conseguir votos para ser uma das diretorinhas. Que meigo isso. No final, foi algo bem fudido. Palavrões,
ein. Porque eu sou malvadona e porque não tem como explicar de outra forma mesmo.
No fundo, o que realmente estragou toda a alegria da miniempresa foi a convivência mesmo com as pessoas. Imagine que logo nas primeiras sessões aconteceu aquela típica situação (na época não tão "típica", afinal não tinha acontecido exatamente isso comigo e portanto não acreditava que era algo "típico") onde a garotinha A, que não desgruda da garotinha B, e a garotinha B rompem seus laços de amizade. Tipo você tem uma "melhor" amiga e de repente vocês viram inimigazinhas. Bem infantil meeeesmo. Mas enfim, powerguido, dona Ivy! Não vou dizer que foi algo fácil, na verdade foi bem horrível... mas necessário. Parece dramático isso, mas depois de tudo não sei mais onde se via amizade naquela relação. E daí eu fiquei lidando com pessoas naturalmente desagradáveis e pessoas (e auxiliares morais) com quem eu já cheguei a manter certo grau de intimidade. Foi uma merda. Pelo menos votaram em mim, mas foi uma merda.
Eu ando pensando nisso, de "melhor" amigo e de como surgiu minha revolta pela humanidade. Eu realmente desprezo várias coisas - e com orgulho, o que é pior. Eu sempre classifiquei (não necessariamente expondo isso, mas enfim) a Carol Jacobi - a loira bonita com o dobro da minha altura - como, sei lá, "minha best", como adoram dizer no orkut. Eu acho chato quando você anda com um grupo de pessoas e existe uma divisão dentro disso daí
mesmo. Mas acho ques empre acontece. Sim, eu geralmente sou excluída. No máximo formo uma duplinha com alguém. Sempre tive infelicidades com trios... Daí eu pensei que não gosto de classificar não só porque é algo besta, partindo do ponto que amizade de verdade é Amizade... não deveria existir um grau disso. É seu amigo ou não é. E ponto. Mas pensei também que não tenho ninguém, pelo menos atualmente, que diria "a Ivy é minha melhor amiga".
Abertamente falando, talvez a Thays dissesse. Daí, como "eu não teria ninguém" eu não gostaria de ter que nomear alguém. Mas, passado o drama, já disse que não acho necessário.
Amigas mesmo, sei lá. Digamos que existem umas quatro que eu realmente pensam que vão se importar comigo. Garotos, sei lá. Apesar de eu sempre ter mais afinidade com eles mesmo (voltando ao tema de que mulher é cobra e que garotos sabem diversificar assuntos - com exceções, é claro), foram amizades bem mais hnm 'intensas' mas que agora já não brilham mais. Tipo algo temporário. Por um ano o cara é teu irmão, depois sei lá. Pelo menos não perdi o contato com eles. E sempre que nos falamos fica algo legalzinho. Mas enfim, as pessoas mudam e essas coisas afastam bem mais meninos do que meninas. Nem tenho provas concretas, mas é o que eu penso. E mesmo o Shao, com quem eu tenho uma relação realmente de Artur e Morgana, sei lá. Eu tenho medo de vir a cagar tudo, ao longo do tempo. Mas é uma relação em que eu realmente acredito. Ponho mãos e pés e enfim no fogo.

Eu falei da Thays ali em cima, mas não quis menosprezá-la nem ser arrogante. Na verdade eu falei dela pra minha psicóloga e depois falei algumas coisas para o Bruno e, enfim. Eu sinto que disse tudo errado, da maneira errada. Na boa, o que eu já vi e ouvi de gente logrando é guria é horrível. Eu voltei para casa, no carro, pensando se citava o nome de pessoas aqui ou não e pensei que, enfim, já é algo bem conhecido para as pessoas do meu círculo, então não faz sentido fazer isso em linguagem tão indireta. Até porque eu sei quem lê esse blog.
Eu sempre disse que tenho uma relação de amor e ódio com ela. Ela quebrou minha redoma. É natural se sentir atingido. Foi há um tempão, quando eu achava que o mundo era laranja e belo. Naquela época em que você, "pré-adolescentezinho" de merda, sofre as tranformações da idade, os primeiros problemas com amorzinhos, se mete em mil confusões por tentar ser neutro, pende para um lado e se ferra mais ainda. Daí uma guria com quem você nunca teve contato, além de saber que ela é da outra turma - do mesmo ano que você - da sua escola resolve ser sua vizinha. Legal, ela dubla músicas internacionais e dança naqueles festivais toscos de talentos. Tudo bem, eu cansei de dançar Sandy e Jr. com a Carol - a loira, ui! - ou sei lá coreografias toscas de musiquinhas da moda. Mas enfim, a garota da janela da frente agora vai tentar fazer parte da sua vida.

Sem nenhuma exceção, eu só ouvi coisas trouxas quando eu falei o ocorrido com algumas pessoas. Eu também não ia muito com a cara dela, mas no fundo sempre foi algo meio intimidante. Puxa vida, ela escuta todo mundo avacalhando ela e continua subindo num palco toda alegre. No mínimo, eu ganharia uma companhia para estudar, sei lá. Logo passamos a pertencer a mesma turma e, apesar do início de uma amizade ser sempre algo desastroso, foi tudo tão legal. A sinceridade dela me impressionou um monte. Puxa, ninguém me criticava tanto. E, bem nesse momento, as coisas da idade. Sabe, era como falar sozinha... porque ela não dizia mesmo coisas realmente construtivas o tempo inteiro mas, sabe, ela me ouvia. Além de observar e fazer caretas, ela realmente ia além. Isso foi algo realmente bom. Aos poucos, uma aprendendo a fazer parte do mundo da outra, se tornou algo legal.
De repente eu tive que aprender a lidar com o dobro de situações infelizes. Além de ser a Ivy, eu era a amiga da Thays - como se isso fosse algum pecado. Sabe, se tem alguém que realmente sabe sonhar é ela. Não falo isso com nenhum quê de tristeza ou pensando 'putz, como ela é ingênua'. Ao contrário, cara. Se tem uma coisa que ninguém é lutar pelos sonhos. Não como ela faz. Mas enfim. Então, eu fui crescendo, me revoltando com coisas
banais - como sempre - e, ao mesmo tempo, procurando criar pra ela um escudo. Com isso, eu virei uma tentativa de mãe dela por tabela. E, sabe, até hoje ela é a garota que sobe no palco para receber tomatadas. Nesse ponto, é algo que eu realmente acho infeliz, porque nunca consegui fazê-la entender a diferença entre elogios e piadas. Mas é algo que ela vai aprender com o tempo, eu já não posso fazer nada... Não que eu seja responsável por tudo isso. Na verdade já briguei muito com várias pessoas por isso.
Eu me estresso com isso, na verdade. Eu brinco com ela e falo coisas aparentemente arrogantes pelas costas mesmo, mas sabe... isso não é um direito meu - óbvio que não. Só que - e agora sim eu vou falar como a pessoa mais arrogante do mundo - eu sou amiga dela. Sou e sou. Eu sei o que se passa, eu sei o que ela pensa, o que pensam dela, eu tento ajudar, eu sei lá. Eu fico puta quando vejo que a inocência dela é tamanha que ela não entende o que está por trás do sarcasmo das pessoas. Sabe, eu era que nem ela - igualzinha - até começar a 'andar' com ela. Foi um espelho. Eu vi coisas que não via antes e isso me possibilitou abrir e fechar muitas portas. Sabe, correr atrás de amigos ou ouvir tudo o que lhe dizem é algo que não existe mais. Tentar agradar quem não está nem aí não existe mais. Você não tem que seguir um padrão se não concorda com ele. Mas não tem meeesmo!
O fator ódio e amor vem daí. Encarar a realidade com seus nuances de cinza é algo bem ruim e, de certa forma, bem raro. Eu gosto de cuidar da Thays porque, ao mesmo tempo em que eu dou marteladas na redoma dela pra ver se
ela acorda, eu sei como ela se sente e não desejo que acorde. Não que eu tenha uma vida dramática. Na verdade eu só ganhei fama de vagabunda por umas coisas completamente babacas. É bem engraçado pensar nisso, na verdade. E são os mesmos rostinhos "meigos" que eu vou desejar não ver nunca mais. É sério, a escola é um ambiente péssimo. Claro que existem momentos onde eu gostaria de não ter esse apego emocional com essa garota. Na verdade ela nem entende isso, se é que eu já falei algo. Mas eu sei que ela me considera bastante. Seria estúpido da minha parte dizer para ela "largar de mão" seus coleguinhas abobados, que só tiram da cara dela e ficam vinte anos rindo da mesma piada. Mas, com o tempo, eles passam. Sim, eu desejo isso, por mais egocêntrica que pareça a situação.
A psicóloga ficou confirmando minha culpa em relação ao tratamento que eu dou pra guria. Não é exatamente uma culpa, mas uma espécie de gratidão. Até porque o que ela fez foi muito indireto, na inocência total, sem nenhuma intenção. Ela não iria prever que eu me tornaria tão ranzinza quanto um velho chato de setenta anos. A minha má vontade com todo mundo surgiu do momento em que todos cobravam de mim coisas que não me pertenciam. Ao longo do tempo, passei a tentar me afastar de todo mundo. E não gosto de manter um círculo de amigos muito extenso, principalmente se são grupos com pessoas em comum. Fora que eu sempre tentei preservar minhas
relações maisqueamizade. Preservar dos meus amigos. Não por medo de nenhuma das partes, mas porque eu gosto de ter as coisas organizadas do meu jeito, de ter meu abrigo, meu yin yang sempre ali. É tão mais seguro ter dois lados para correr, ainda que um namorado ou coisa que o valha seja seu amigo. E ainda que seu amigo tenha uma importância extremamente grande. É legal quando a pessoa com quem você "está" é do mesmo grupo de amigos que você. O fim da relação pode ter uma tragédia ainda maior, mas é bem legal.
Não gosto quando uma das partes quer interferir na outra. Eu ainda preservo um espírito de monogamia, mesmo que eu não tenha seguido à risca isso. Então, a partir do momento em que um casal é composto de duas pessoas, não pode existir influência de uma terceira. E, enfim, meus amigos são meus tesouros - mesmo que eu ame minha solidão. Não gosto quando me sinto invadida, sei lá. Quando existem aliados eu fico bem apreensiva. Mas eu nem sei porque fiquei falando disso agora. Sei lá, meu passado é tão presente no meu dia-a-dia que nem seria loucura pensar nisso agora. Como eu gostaria de poder ter a coragem e a audácia que eu não tive. Odeio ser passiva quando me dá vontade de gritar e dizer o que eu penso. Mas enfim, creio que agora fazer a Ivy ouvir quietinha seja bem mais difícil. Ou não, né, não vou me fazer de mulherão aqui.
Ah! Chorão chatos... Bem, eu retiro oficialmente o termo (eeee! gritos de alegria). Ok, o problema não está na sensibilidade mas na parte afetuosa e criancinha da coisa. A sensibilidade é algo pessoal, você nunca vai poder
checar a intensidade disso de ninguém, senão a sua. A pessoa pode te dizer que não guardou mágoas nem nada, mas você nunca saberá se isso é verdade, o quanto a coisa a atingiu de verdade. Eu não gosto é de apelo emocional, pessoas que quase te obrigam a retirar o que foi dito porque fazem birra ou choram ou, enfim, te desarmam de algum jeito. A emoção vence a razão. Isso não existe, cadê o lado racional do ser humano? E existem pessoas que agem com essa espécie de escudo o tempo inteiro e é delas que eu não gosto. Não importa o que você disser, elas sempre te olharão com olhos suplicantes e falsos a fim de te fazer engolir seu sermão.
Ah, eu já me fiz muito. Mas me ouviram de verdade quando eu disse barbaridades sobre mim mesma, bancando a dona da razão. Pena é algo realmente infeliz. E as pessoas têm mania de admirar pessoas "boazudas". É, pensar nisso é algo bem deprimente. A sensibilidade de verdade, purinha e meiga, é bem rara, sabe. Por isso que pessoas que preservam sua emoções são mais legais. Não é esconder, é preservar. Não é preciso expor tudo o tempo todo, bancar o forte e insensível. O negócio é que já deixei de fazer o melhor em diversas situações para evitar que pessoas nem tão importantes chorassem ou coisa do tipo. Escândalos são tão desnecessários. Nossa, me senti vazia agora. Quem sabe falei demais.
Eu ando pensando no que fazer da vida e coisas assim, de maneira bem melancólica na verdade. Eu não sei se,
dentro da psicologia, quero mesmo ser uma psicóloga feliz. Eu queria mesmo era lutar por uma causa. Mas eu tenho tempo para isso, tenho mesmo. Daria para trabalhar na área criminal, sabe. Mas eu não acho que gostaria dos brasileiros. A gente olha aqueles programas americanos de investigação ou as entrevistas que fazem com assassinos em série e baba. Mas aqui, sei lá. Parece que é tudo por algum motivo aparentemente ignorante, ou a desigualdade social. Sei que é ignorância da minha parte dizer isso, mas é o que eu sinto. Não sou nacionalista. Tem os esquizofrênicos queridinhos, "amores da Ivy", e tem o caso do garoto do Sexto Sentido. Ele não é ninguém, mas eu sonho com um garoto como ele. Não para descobrir que eu estou morta, mas sei lá.
Eu tenho medo de deixar os doentes doentes, de ser anti-ética. Espero que quando forem checar minha ficha não leiam isso (hahaha). Tá certo que o seriado das lés sempre me deixa pensando na vida. É péssimo, você desliga o monitor pensando que vai chegar na esquina e a primeira mulher que aparecer vai te agarrar. Então você acorda e vê que não passa de ficção, que existem possibilidades mínimas disso acontecer e que - momento broxante - estamos no Brasil. Aqui pode não ser o pior lugar do mundo, mas enfim. Não que eu pense que seria diferente em nenhum outro lugar. No fundo, se morasse na França, diria o mesmo. Eu penso nas conversas que eu tive com o Mad sobre sexualidade e penso que no que um merda declarou sobre uma Lei que proíbe pessoas de criticarem o
homossexualismo. Imagine que o cara disse que é certo defender crianças, idosos e mulheres de críticas, mas que os homens não - pois são mais fortes para lidar com as conseqüências de seus atos. Óbvio que a lei não deve existir, afinal as pessoas têm direito de ter suas opiniões, visto que não vivemos em uma ditadura... só que enfim, o cara quer ganhar um atestado de permissão para tirar com caras que dão o cu. Em que ponto a coisa foi chegar? E eu fiquei lendo um artigo sobre pornografia na internet. Sim sim. E, de fato, o material lésbico é direcionado para homens heteros. Não existe nem muito espaço para ser feliz nisso (hahaha). O Kamasutra lés que fizeram ficou bonito. Só isso, bonito. Porque as fotos foram feitas completamente com o intuito de fazer uma fotografia bonita e não, hnm, "informativa". Você vê um peito lá e um cabelo aqui. Não vê a união das garotas nem nada. É péssimo. E daí eu fiquei pensando que a cultura glbt só serve de entretenimento mesmo, tipo 'pão e circo', sabe. Já estão tomando conta dos programas de tv.... e não é mais com o título de 'Fulano é gay', mas 'Gays sabem cozinhar'. Algo do tipo "veja, eles conseguem". Até no Márcio Garcia, aquele quadro onde você tem que descobrir quem é o gay, o solteiro e o casado da história... sei lá, o espaço que foi supostamente conhecido foi justamente esse, algo para divertir o público. Não precisa ser visto como algo natural ou entendível, mas é preciso reconhecer que é algo maior do que parece.
Mas quem sou eu para falar disso, né? Ai ai.


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