segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O que dizer da Ivy?

"Sempre que ensinares, ensina a duvidar do que ensinas." (Ortega y Gasset)

"Ao papel dá pra confiar tudo, desde que se queime o que a ele é confiado. O papel, como nós, não passa de um safado!" (Silvério R. da Costa)

Eu detesto essas coisas padronizadas que a gente costuma dizer. Desde "parabéns" no aniversário até, sei lá, início de depoimento do tipo "o que dizer do fulano?". "Continue sempre assim/ sendo essa pessoa blablablá" também é péssimo! Porque a pessoa mudaria de uma hora pra outra? Porque parabenizá-la por mais um ano? Ok, soa óbvio, mas não pra mim. Não vejo exatamente lógica nisso... como se fosse muito difícil sobreviver - desprezando as criancinhas africanas e afins. "O que dizer do fulano?" Não diz nada, porra. Que saco. No fundo ando me irritando facilmente com esse excesso de elogios. É aquilo do post anterior: as pessoas, nossos amigos e tal, não são perfeitas. Eu fico incomodada de receber elogios que eu não encontro.
Eu estava meio indignada com uma situação clássica, do tipo pessoas que criticam ao cubo uma coisa e uma pessoa, daí decidem experimentar a coisa para poder inventar coisas sobre a pessoa e ter "argumentos" a partir da experiência. O tempo passa, nada acontece e as pessoas resolvem pedir auxílio para a velha pessoa, para experimentar a coisa. Pode ter ficado confuso, mas não importa. Talvez eu seja ciumenta demais, possessiva, egoísta, o que for... mas eu não tenho cara de fazer uma merda dessas. Não é nem questão de orgulho, mas semancol.
Eu tenho tido dificuldade em fugir de programas de casais. Ui. Tá, sério: se as pessoas não se conhecem, não são do mesmo círculo de amigos ou não têm nenhuma inicial-grande-coisa em comum não rola. Eu fico tímida, todo mundo fica sem assunto, os casais ficam loucos para irem para seus cantinhos separadamente e, enfim, é um cartão de embarque para o famoso silêncio constrangedor. Cara... amigos para um lado, bofes para o outro. Simples, prático, não dói e todo mundo fica feliz.
Eu ia tetiar sobre 'quem sou eu', mas fiquei lendo históricos de msn e perdi a vontade. Tenho que fechar 9 posts até 2008 para seguir meus planos de simetria. Adiôs!




2 comentários:

Guilherme Gomes Ferreira disse...

Eu, como a maioria das pessoas, qdo não tem o dizer dizem o óbvio, mas as vezes pra parecer simpatico e coisa e tal. É a mesma coisa que perguntar "como vai fulano". De repente vc nem quer saber de verdade, pergunta por perguntar. E qdo eu realmente tenho interesse em saber como vai a vida da pessoa, tento não usar clichês mas as vezes não consigo.

Ivy disse...

pois é, eu também. eu li agora de novo, por cima, o post. eu sou dessas pessoas também. tri que eu me senti envergonhada com meu sermão. ashuiasuusaisauiias